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Liberdade sem enganos

Redação Coexiste

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As respostas para todas as questões de caráter existencial.
liberdade

Pensa em liberdade, o que te vem à mente? Deve ser uma sensação de não obrigação, de poder fazer o que quiser, do jeito que quiser, sem preocupações, né? Sem pensar no que ficou pra trás, ou sem se ver limitado por algo, seja o tempo, recursos, pessoas, circunstâncias. Liberdade de tomar as próprias decisões, sem medo. 

Aí chegamos num ponto importante. Quando precisamos decidir sobre assuntos, fazer escolhas, o que tem nos regido nessas escolhas? E pode ser a decisão mais simples: como isso ou aquilo? Vou viajar para esse lugar ou aquele? Aproveito como esse dinheiro? Caso com essa pessoa? 

Já diz o dito popular que em cada escolha há uma renúncia. E se há renúncia, há liberdade? 

Pois é talvez você não tenha pensado sobre isso, mas essa é uma conversa muito importante pra compreender onde reside a verdadeira liberdade. E foi esse o tema apresentado no episódio 524 do programa A Verdade Está No Ar, com o tema: A liberdade de se enganar sobre liberdade

De onde vem nossas escolhas? 

Bom, antes de tudo precisamos compreender o que norteia nossas decisões. A gente já falou em vários conteúdos sobre a distinção entre o que somos e o que pensamos que somos. O que somos de verdade tem a ver com a nossa existência, com a Vida. Mas, ao invés de nos focarmos no que somos, a gente tem focado no que pensamos. E temos definido o que somos a partir do que acreditamos ser, e que tem a ver com nossos conceitos, valores, crenças e em níveis muito profundos. 

Essa personalidade que chamamos de nós é algo que construímos em cima dessas crenças, valores e conceitos. E a partir desses conceitos, olhamos para as cenas buscando confirmar esses valores, crenças e conceitos, que parecem nos dizer: a vida é assim mesmo, eu sou assim mesmo. 

E nesse jeito de pensar tem uma sensação envolvida. Logo, tudo o que a gente escolhe fazer, no fim, tem o objetivo de confirmar essa sensação. Então, enquanto a gente acredita que é livre para escolher o que a gente quiser, nossas escolhas estão aprisionadas a esse ciclo de projeção e confirmação de crenças. 

“Você nunca pode olhar para o passado e pensar: ‘se eu tivesse escolhido outro caminho, teria sido diferente’. Não, você teria sentido a mesma coisa, pois o que você pensa daria um jeito de se confirmar. Para ter outros resultados, é necessário mudar o que se pensa”, ensinaram Kaw Yin e Yan Yin durante o programa. 

Representar a verdade

Agora o que se faz com essa informação? Bom, saiba, essa é a base para partirmos para uma decisão consciente. No programa, os consultores existenciais explicaram sobre a necessidade de mudar o nosso foco e buscar representar o que realmente somos. 

O fato de a gente acreditar ter mudado a nossa existência não torna isso real, ou seja, o que somos nunca vai deixar de ser, aí o que precisamos fazer é retomar o contato com o que, de fato, somos. E isso passa por retirar da frente as crenças, conceitos e valores que temos sobre nós mesmos, sobre a vida, sobre o mundo. 

“A verdadeira liberdade está em não ter que fazer escolhas”, disseram. 

Esse ensinamento inverte completamente o que acreditamos como senso comum. E faz todo sentido. Se em nosso jeito de pensar reside o aprisionamento no looping de confirmar o que a gente pensa, ficamos o tempo todo escolhendo entre caminhos que levam ao mesmo resultado de sensação. 

E nesse sistema de pensamento, as escolhas são feitas com base no sacrifício (dai a renúncia), em ganhos, e perdas, vantagens e desvantagens. Como são escolhas baseadas em crenças, elas nunca satisfarão o que realmente somos. 

Agora, se escolhemos retomar o contato com  que realmente somos, e representar isso onde estivermos, nossos atos serão espontâneos e só caberá uma coisa a ser feita em cada momento. Ou seja, isso garante a liberdade de sermos o que realmente somos, e isso não nos aprisiona em um sistema de crenças, que nos engana sobre nós mesmos. Muito pelo contrário, ao manifestarmos a nossa Real Vontade podemos, assim, vivenciar a liberdade. 

Se ficou distante pra você, saiba, tivemos representantes dessa mentalidade aqui entre nós. Jesus é uma delas. E ele o tempo todo ensinou a liberdade de viver de acordo com a nossa real vontade, que é a mesma de todos e a mesma de Deus. Como temos todos a mesma Vida, a mesma existência, ele nos ensinou sobre sermos iguais nisso. 

Como alcançar essa vivência?

 Se atingir o nível de consciencial de Jesus pareceu distante, calma que tem um passo a passo. Antes de tudo, podemos entregar a Deus as nossas decisões. Quando estivermos diante de decisões, podemos nos aquietar, e pedir a Deus que nos coloque onde tivemos que estar, com as pessoas que precisamos, e fazendo aquilo que nos ajudará nesse caminho de retomada de consciência sobre o que somos. 

Para fazer isso, basta tomarmos uma decisão por isso. E confiar que tudo o que nos chega é para ajudar nessa retomada, ainda que a compreensão disso não seja imediata. E aí se treina essa quietude e essa entrega a Deus. 

No programa, Kaw Yin e Yan Yin ainda enfatizaram a importância de pegar leve consigo mesmo nesse processo. Ainda que se falhe ao tentar saber a verdade de todas as cenas, apenas recalcule a rota. “O que você é é muito maior do que seus equívocos. Deus é muito maior que seus equívocos”, finalizaram. 

Para entender mais profundamente essa construção, assista ao programa na íntegra: 

IMERSÃO

Workshop: A Verdade Presencial®

13 e 14 de Janeiro | Sábado e Domingo

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