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A relação entre paz e entendimento

Redação Coexiste

Redação Coexiste

As respostas para todas as questões de caráter existencial.
Paz e entendimento

Para ter paz é necessário alcançar o entendimento. Isso parece óbvio, né? Diante do cenário em que estamos vivendo atualmente, você consegue pensar em ter um mundo em paz? Que a paz seja possível? Ou ainda parece muito utópico? Bom, é possível compreender que a magnitude dessa visão pode gerar dúvidas. 

Vamos trazer a pergunta para você, então? Você acha que consegue manter a paz em todos os seus relacionamentos? Paz mesmo. Não aquele desvio de colisões já previstas, e estrategicamente evitadas, em que você pensa um monte de coisas, mas evita dar vazão ao que pensa só para evitar o conflito direto, o que não significa viver em paz. 

Se não entendeu bem do que estamos falando, pensa em alguém que você ama fazendo um post na rede social defendendo um posicionamento que pra você é óbvio que está errado. Pronto. Com certeza você já discordou, julgou, condenou, acha que a pessoa está viajando, mas provavelmente não vai falar nada. No máximo, evitar de olhar o que tem ali para evitar o estresse. 

Percebe que é impossível falar em paz verdadeiramente com essa postura? 

Assim como também é impossivel viver em paz sem entrar em contato verdadeira e consistentemente com as coisas. Se deixar no âmbito da paz e do amor, sem olhar para tudo o que acontece direito, só dizer superficialmente que é tudo bem, sem olhar pra o que de fato pensa, uma hora a bomba vai explodir. 

Então como ter uma vida em paz? Buscar o entendimento consistente que vem com base na visão do que as coisas são de verdade. Foi esse o tema que o programa A Verdade Está No Ar trouxe, O Mundo da Paz É O Mundo do Entendimento.

O que fazer com as discordâncias? 

Quando a gente pensa em se entender com alguém, dentro das estratégias que conhecemos está a concessão, no sentido de não concordar exatamente com as pessoas, mas topar o que se apresenta, em nome de deixar as coisas rolarem. “Entendimento não é concessão na discordância”, disseram Kaw Yin e Yan Yin, fundadores da Coexiste. 

Por aí, já vemos que há passos importantes para serem dados em busca do entendimento. Geralmente, quando alguém discorda do que pensamos, ou quando discordamos do que alguém pensa, a sensação que fica é de ameaça. Precisamos defender o nosso posicionamento, e o outro precisa entender que ele não tem razão. Diante disso, os desconfortos internos começam. Ainda que não haja discussão, há uma lida com as sensações internas. 

No programa, os consultores trouxeram à luz uma faceta pouco considerada na hora de conversar com quem pensa diferente de você. Ao lidarmos com a discordância, parece que estão discordando do que você é, e não do que você pensa, assim como você discorda do que a pessoa é, e não do que ela pensa. “A discordância é apenas uma outra visão sobre o assunto”, disseram. 

Se olharmos para isso dessa maneira, sai a sensação de ameaça, e podemos tirar o medo para olhar com calma o que chega. “Nesse caso, não teremos a sensação de estarmos fazendo concessões na discordância, mas, apenas, recebendo dádivas por acréscimo ao que pensamos, e que pode estar trazendo o que ainda não havíamos pensado ou o que ainda não tínhamos visto”, explicaram. 

Ainda que o que seja apresentado contenha equívocos de ótica, aí podemos conversar, e esclarecer, e assim, buscar o entendimento sobre o que se apresenta. 

Estado de presença

A retirada do medo permite que mantenhamos o contato com o que se apresenta diante de nós. Quando sentimos medo, distorcemos a percepção sobre os fatos, levando o que recebemos para nossa bagagem, comparamos com o passado, e tiramos conclusões sobre aquilo, com base no passado. 

No estado de presença, apenas recebemos o que se apresenta com a mente aberta, e quieta. E conseguimos assim, compreender aquelas expressões, não só sobre o que é dito, mas sobre tudo o que é entregue. Sem o medo, e no estado de presença, temos uma visão objetiva sobre o que se apresenta, sem tecer julgamentos sobre aquilo. 

Logo, para se ter contato com o que se apresenta diante da gente, é necessário tomar a decisão de não rejeitar, e manter a mente presente para o contato. 

“Manter a mente presente é aceitar receber tudo o que está presente e que está na cena para tornar os fatos visíveis e contactáveis.

Não há limites para uma mente presente.

Há aqueles que superaram todos os limites da ordem física e sendo ilimitados, jamais se ausentam.

A intenção de manter a mente presente, carrega consigo a invocação de tudo o que é presente para contribuir com o contato com os fatos.

A intenção de manter a mente presente para ter contato com os fatos permite então que toda ajuda necessária seja concedida entre todos que decidiram pela mente presente que somente pode ver o que é verdadeiro”, ensinaram Kaw e Yan Yin. 

É somente no estado de presença que se pode conhecer a verdadeira tolerância. Estamos acostumados a achar que tolerar é abrir concessão para aceitar as coisas que julgamos. Fazemos julgamentos sobre aquilo, mas aceitamos. No entanto, a verdadeira tolerância parte de uma postura neutra diante dos fatos, o que permite o contato, e assim, não há julgamentos. 

No caminho oposto, do julgamento, recorremos ao passado, e comparamos o que recebemos com o que já temos em nossa mente em termos de valores, crenças, conceitos, e traumas. E quando fazemos esse processo, é aí que encontramos a discordância. “A discordância nunca é real, e nunca acontece a partir do contato com os fatos”, disseram os professores. 

Ou seja, a decisão pelo entendimento é a decisão pela presença para a busca do contato verdadeiro. É algo praticável, e cada um que decidir por isso, conhecerá a vida em paz, sem conflitos, com relações em paz, ensinando a paz, aprendendo a paz, e assim, construindo um mundo em paz.    

Assista ao programa na íntegra para entender ainda mais: 

IMERSÃO

Workshop: A Verdade Presencial®

13 e 14 de Janeiro | Sábado e Domingo

Dias
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