No caminho da transcendência, que envolve o autoconhecimento – afinal, a gente precisa conhecer verdadeiramente o que a gente é – é fácil a gente se deparar com a sensação de estar se dedicando, conseguir melhoras na forma de ver o mundo e lidar com as pessoas, mas a transcendência fica distante.
Mesmo que não seja bem a transcendência que se queira, só fica mais claro a vontade de viver melhor, de viver em paz, e de conseguir finalmente ser feliz, parece que essa felicidade absoluta, essa paz absoluta, essa certeza ainda não chegam. Parece que isso será atingido quando iluminar. Quando transcender de fato. Até lá, normal as insatisfações, os altos e baixos, as tentativas e vivências. Mas será que a gente está olhando mesmo para o que a gente quer?
Ainda que você não tenha essa busca tão acirrada, que só esteja tentando ser feliz no mundo. Será que você já olhou a fundo para o que você quer?
Porque se a gente considerar, de verdade, o que a gente realmente quer, e deixar isso claro na nossa mente, ao trabalharmos para alcançar isso, acabaríamos com qualquer possibilidade de conflito interno, de insatisfação. Agora, se você, mesmo conquistando tudo o que parecia querer, ainda não chegou nesse lugar, é porque tem algo que ainda que quer e que não foi atendido.
É muito sério olhar para esse assunto, pois, ao considerarmos isso, podemos ter outro nível de urgência em encontrar respostas. E faremos perguntas mais sinceras, mais profundas, para descobrirmos o que realmente queremos e como alcançar isso definitivamente.
Foi esse convite à reflexão que o episódio 512 do programa A Verdade Está No Ar trouxe com o tema A Real Importância do que Eu Quero.
Fato é que a todo momento estamos querendo coisas, decidindo coisas, e a questão não está no que queremos, mas sim, será que sabemos de fato o que queremos?
“A todo instante você quer coisas, desde o que quer comer no café da manhã até os grandes anseios. E você olha pra trás, desde que você se lembra de você, você quis coisas e foi atrás de coisas. Chegou num lugar que você falou “consegui o que eu queria e resolveu”. Quando você alcança esse algo, tá realizado, mas não é assim que acontece com as pessoas”, explicaram Kaw Yin e Yan Yin.
Eles ainda apontaram, no programa, que compreender esse querer é algo muito profundo, e precisamos ir além das decisões superficiais, pois há crenças basais que têm orientado o nosso querer, e assim, nos deixado insatisfeitos.
O programa mais trouxe perguntas a serem olhadas profunda e sinceramente, para poder mesmo encontrar essas respostas, que uma vez vistas, podem orientar as suas ações, suas decisões de forma clara, e a satisfazer, de vez, o que você quer de verdade.
Aqui estão listadas algumas das muitas perguntas colocadas no programa, e que valem a reflexão, e te permitem alcançar a sabedoria, o no mínimo, compreender e aproveitar mais a sabedoria disponível, lembrando que esse é um lugar nosso por direito. Basta a gente querer, de verdade, saber.
O que realmente você quer?
Será que o que você quer está no que você faz, ou o que você faz te leva apenas para as confirmações do que você pensa e o que você pensa não está a altura do que você mais quer?
O que vc mais quer afinal?
Se você tivesse certeza do que você quer, o que você pediria a Deus?
Pense no que você sente nos seus dias.
Pense se o que você sente e o que você experimenta hoje é o que você sonhou pra você?
O que você sonhou pra você tem a ver com o seu dia a dia?
tem a ver com o que você sente todos os dias?
Se o que você sente todos os dias não é tudo o que você sonhou sentir um dia, isso significa que você ainda não realizou os seus sonhos.
será que essa condição de não se sentir realizado é somente sua?
Você conhece alguém que alcançou a auto realização?
Quais são as suas referências de auto realização?
A auto realização é individual?
Os seus planos podem se realizar independente do resto da humanidade?
A sua auto realização depende da condição futura da humanidade?
A sua auto realização ou os seus planos dependem da situação futura da humanidade?
Os caminhos que você pretende seguir levam em conta o contexto global, ou a sua visão para os seus planos de realização dependem apenas do seu contexto pessoal?
É possível ser feliz sozinho ou eu dependo da felicidade de mais alguém ou de muitos ou de todos?
Os meus planos de felicidade dependem apenas do que acontece comigo ou está vinculado ao mundo e todas as coisas dentro dele?
Qual é a relação entre eu e o mundo e tudo o que eu percebo?
O que afinal este mundo?
O que sou eu afinal neste mundo?
O que posso fazer por mim?
O que posso fazer por tudo o que eu dependo para ser feliz?
Como responder a todas essas perguntas?
Eu preciso respondê-las ou eu posso realizar tudo o que eu quiser independente dessas respostas ou do que essas respostas podem me proporcionar?
Será que alguém pode me responder e fazer com que essas respostas alcancem o meu coração verdadeiramente?
O que depende de mim para que eu seja alcançado por essas respostas?
Eu quero essas respostas?
O meu querer inclui essas respostas?
Todos que quiserem essas respostas não ficarão sem elas.
No programa, Kaw Yin e Yan Yin compartilharam um pouco da experiência deles com essas perguntas, e conduziram ao lugar da reflexão. Vale assistir na íntegra para compreender a relevância do seu querer.