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Aprendizados profundos por meio da arte

Redação Coexiste

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As respostas para todas as questões de caráter existencial.
Aprendizados profundos

A arte tem o papel de nos colocar diante de sensações e conflitos muito conhecidos por nós, e nos propõe um novo olhar sobre isso. E foi o que aconteceu nas apresentações de conclusão de semestre do Curso Livre de Teatro da Coexiste Artes Cênicas. Cada uma das histórias trouxe aprendizados profundos e sensíveis,, e verdadeiras soluções para as relações e para o mundo. 

Na tarde deste sábado, 03 de julho, os alunos das turmas Kids 1, Kids 2 e Teen realizaram as apresentações das peças Histórias Que A Gente Pode Contar, Escola Para Príncipes e Princesas e Era Uma Vez, respectivamente. 

“Os roteiros das peças foram criados pelos alunos. Em cada turma, a partir de conversas que tivemos, fomos localizando o assunto de cada turma, e a partir disso, fazendo exercícios para construir essas histórias”, explicaram Carol Triguis e Pri Carvalho, professoras e coordenadoras da Coexiste Artes Cênicas.

Histórias Que A Gente Pode Contar 

As alunas da turma Kids 1, com idade entre sete a 10 anos, falaram sobre trocar a competição por se unir para fazer. O conflito de não se entenderem para fazer uma peça que atendesse a todas virou conversas e entendimentos ao longo do semestre que resultou na apresentação. Nela, as meninas demonstram a alegria de aceitar as propostas trazidas, e assim, curtirem tudo juntas. 

Alunas da Turma Kids 1 do Curso Livre de Teatro, após a apresentação de Histórias Que Podemos Contar

“Acontecem imprevistos o tempo todo, e quando a gente está junto para lidar com eles, fica muito mais divertido, e é isso que a gente gosta”, disse Kaw Yin, ao final da apresentação. 

“Quando você aceita o que as pessoas trazem é um jeito muito mais gostoso de viver, e vocês ensinaram isso com essa apresentação”, interou Yan Yin. 

Escola de Príncipes e Princesas

Os alunos da turma Kids 2, de sete a 10 anos também, elaboraram uma complexa história, cheia de reviravoltas que conta como as princesas e príncipes vivem quando não estão atuando nos contos de fadas. Cada participante representou dois a três personagens, entre realezas e vilões, e diante do desenrolar da história concluíram que a função de príncipes e princesas é entregar ao outro o “beijo do amor verdadeiro”, símbolo utilizado para ajudar as pessoas a lembrarem do amor que elas têm. Na peça, para salvar os reinos dos monstros, eles precisavam usar o raio invertedor de personalidade, para que todos se lembrassem do amor. 

Aprendizados profundos
Alunos da turma Kids 2, do Curso Livre de Teatro, depois da peça Escola de Príncipes e Princesas

“Na apresentação vocês mostraram uma solução para o mundo. E foi algo que vocês buscaram dentro de vocês, pararam para olhar e se perguntar, localizaram e compartilharam, isso é incrível”, disseram Kaw YIn e Yan YIn. “Todos merecem uma rajada de amor verdadeiro”. 

A apresentação foi incrível, mas nos comentários que acontecem pós-apresentação, as “crianças”, emocionaram a todos ao compartilhar não só os aprendizados ao longo do semestre, como a visão de mundo que eles têm. “As pessoas não sabem que ao não cuidar do meio ambiente, ou fumar, elas estão fazendo mal para elas mesmas. E a gente precisa ajudá-las”, disse uma das alunas, emocionando os participantes. 

Era Uma Vez… 

Na peça da turma teen, com alunas de 11 a 14 anos, foi a vez das encenações de situações bem cotidianas, que revelam sensações que ninguém se orgulha, mas vivencia ao longo da trajetória. São sensações de competição, inveja, rivalidade, em que o outro parece seu opositor, seja ele um irmão, um colega da escola, ou o melhor amigo. 

Alunas da turma teen do Curso Livre de Teatro, após a apresentação Era Uma Vez…

Na história as garotas estão montando uma peça de teatro e escolhendo que cenas entram na peça ou não. Nisso, diferentes duplas encenam diálogos que representam situações como a amiga que critica a maquiagem da outra que está saindo, a competição por quem conhece melhor a história de determinado livro, e irmãs que brigam porque uma pegou uma quantidade maior de refrigerante que a outra. Ao se depararem com as sensações indesejadas, elas resolvem encenar as situações novamente, agora com a sensação que gostariam de vivenciar de fato, com compreensão, ajuda, e união. 

“O que vocês ensinaram aqui pode e deve ser levado para a vida. Vocês podem escolher como querem viver as cenas de vocês, todos os dias. Quando a gente assiste as pessoas se relacionando, é fácil detectar as decisões pelo conflito. E nós somos livres para escolher por aquilo que deixa nosso coração em paz. Todos gostam mais de viver se ajudando, do que competindo. Existe uma outra forma de olhar para as relações”, finalizaram Kaw Yin e Yan Yin. 

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