O processo de verdadeira empatia requer mais do que uma boa intenção em se colocar no lugar da outra pessoa. Isso porque personalidades não conseguem fazer isso: se colocar no lugar do outro.
Uma personalidade não consegue encontrar o endereço mental de outra pessoa, porque só consegue focar no seu próprio endereço mental, ao qual se vê completamente fundida, e é a partir desse endereço que ela interpreta tudo ao seu redor, inclusive aquele que ela tenta compreender.
O endereço mental de cada um é formado pela sua personalidade, que é o conjunto de ideias que cada um determina como sendo “eu”.
Portanto, para compreender o endereço mental de alguém, é preciso se afastar da identificação com a própria personalidade, ou com o endereço mental que estabeleceu pra si, onde tem as suas próprias experiências diferenciadas.
Quem encontra o endereço mental de outra pessoa é o Ser, cuja mente é uma só.
Ou seja, quando se toma distância da personalidade e de um endereço mental específico, se percebe que todos esses endereços estão contidos em uma única mente, pertencente a Um Ser. Esse Ser é você.
Agora sim:
Quem encontra o endereço mental de outra pessoa é o Ser, cuja mente é uma só.
Nós somos o mesmo Ser, com a mesma mente.
Se somos o mesmo Ser, com a mesma mente, é possível encontrar qualquer endereço mental na própria mente.
Pareceu difícil?
Modo de fazer:
O trabalho da meditação prepara para isso: aquieta a mente, para que as ideias que estão ativas ali não interfiram na sua interpretação do que se apresenta a você. Você aquieta a mente e busca em você o interesse real por ajudar alguém, por ouvir alguém.
São dois passos:
1) Silenciar a mente, baixar o nível de barulho das ideias que ficam povoando a mente;
2) Buscar em si o pleno interesse por saber o que está se passando na mente de alguém, o que está acontecendo com a outra pessoa.
Quando se faz isso, ou seja, quando se propõe a ajudar alguém de verdade, você entra em acordo com Deus, e com todos aqueles que já ajudam essa pessoa.
As pessoas não são sozinhas, elas sempre são acompanhadas por consciências mais elevadas e por Deus.
Então, quando você resolve fazer alguma coisa por alguém, você entra em acordo com Deus, porque Deus já quer isso.
E assim, no silêncio da sua mente e na certeza de querer saber o que está acontecendo ali, você recebe ajuda de Deus, de seres de alta consciência, de todos aqueles que estão buscando fazer o mesmo que você: ajudar alguém.
Alcançado isso, você se inspira para saber qual é a decodificação correta do que a pessoa está falando, que te leva ao endereço de onde ela está falando. Os códigos dessa comunicação te mostram que ela está falando uma coisa a partir de um determinado lugar. Aí você consegue achar esse lugar, e nesse lugar tem as respostas que satisfazem tanto a você quanto a ela. E você se inspira para saber isso.
Aliás, o caminho de decodificação das expressões do mundo como uma ferramenta de transcendência foi profundamente explorado no episódio 502 do programa A Verdade Está No Ar. Se você quer compreender melhor o que seja isso, vale assistir.
“Decodificar corretamente as expressões para endereçar corretamente é alcançar o endereço mental e unir as mentes que se viam separadas.
Decodificar e endereçar corretamente é um processo de desfazer a separação na mente.
é compreender e anular juntos os equívocos.
Decodificar e endereçar corretamente os cenários compartilhados onde os relacionamentos acontecem, é desfazer diferenças que tentavam nos separar e comprovar uma solidão que nunca existiu’, explicaram Kaw Yin e Yan Yin.
O programa pode ser assistido na íntegra aqui.