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A solução para o cansaço

Redação Coexiste

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As respostas para todas as questões de caráter existencial.
Cansaço

Você tenta, se dedica, estuda assuntos sobre autoconhecimento, investiga sua mente, ajuda as pessoas a sua volta, pratica o que você entende que é pra fazer, até conhece novas sensações, mas no dia a dia, se sente num estica e puxa danado, até uma hora que você cansa, e logo está se sentindo daquele jeito: desanimado, irritado, sem esperança, com raiva, e querendo que tudo se exploda, e é melhor ir pelo caminho que você conhece mesmo. 

Aí vem os questionamentos: será que quero mesmo essa mudança toda? E se eu quiser fazer outra coisa? O tempo está passando, e eu tô achando que vou achar a felicidade desse jeito, mas na real, acho que quero outras coisas. 

Conhece esse cenário? De querer mudanças, se dedicar a elas, mas no fim, chora por estar sentindo a mesma coisa de sempre: cansaço, raiva, solidão, ou qualquer outra coisa que sempre sentiu. 

Pois é, quando a gente trilha um caminho de transcender a individualidade, e buscar conhecer a gente mesmo, o enrosco em nossas tendências é inevitável. Isso porque a gente se identificou com um sistema de pensamento vindos de ideias e crenças que montam uma imagem conceitual do que somos, que são nossas tendências, e são elas que dirigem nossa percepção, e nossas sensações. 

Foi isso o que Kaw Yin e Yan Yin explicaram no programa A Verdade Está No Ar com o tema As Tendências Que Cansam e As Soluções que Descansam

Como atuamos a partir dessas tendências, rola um conflito interno entre o que realmente somos e o que pensamos que somos. Aí a gente tenta fazer um estica e puxa, um bem bolado entre o que aprendemos, e o que não mudamos ainda, e aí dá nessa tensão, que cansa. 

Além disso, o que construímos com base nas crenças que cada um tem gerou muitas especificidades em termos de perfil comportamental, gostos e metas, e que ao conviver com as especificidades das outras pessoas gera o que? Conflito. E são esses incontáveis conflitos que cansam. 

“Essas tendências buscam, no meio, as afinidades e compatibilidades, gerando cenários estruturados a partir das resultantes de todas as combinações das estruturas individuais e suas tendências também individuais.

Assim se compõe um cenário de tendências afins, que por possuírem muitas especificidades, encontram incontáveis justificativas para os conflitos de metas.”, explicaram Kaw Yin e Yan Yin.  

Nos vemos sempre solitários, defendendo os nossos próprios interesses, e sentindo-nos ameaçados por tudo, e assim, com essa sensações, geramos afinidades com quem também sente conflitos. E assim, está sendo feito o cenário. 

Está aí a importância de querer ver e compreender isso a fundo. Dizer que há conflitos entre o que somos de verdade e o que pensamos já é um fato conhecido. Mas sempre que bate um desconforto, ou uma discordância em algum nível, saiba o que está te regendo são as suas tendências e não o que você é. 

Logo, ter sensações melhores no dia a dia é super legal, e necessário. No processo de mudança, você certamente vai se sentir melhor consigo mesmo. Mas solução mesmo virá quando não houver mais crenças que mentem sobre você, e é muito difícil resolver isso sozinho, por mais que você esteja avançado no treinamento. 

Mas como sair disso, afinal? 

O primeiro ponto é localizar a raiz da questão, que é o que já fizemos aqui. Há um conflito entre ser e pensar. Para solucionar isso do que buscar uma mudança, o que precisamos fazer é desistir de mudar o que não muda. Oi? 

No programa, Kaw Yin e Yan Yin explicaram que nossas crenças nasceram da vontade de ser diferente do que somos, e recriar uma existência à parte da realidade. Assim, a solução estaria em buscar o que realmente somos, e desistir de mudar o que não muda. Partir da decisão de buscar o contato com a gente mesmo. 

Para localizar isso, precisamos buscar uma observação despretensiosa dos contextos e de nós mesmos, para podermos compreender o que é isso. 

“Toda tentativa de solução de algo em algum contexto tem que começar pela observação despretensiosa do contexto”, disseram. E é importante entender o contexto como formas de expressão de pensamentos. Se observamos em quietude, sem julgamentos, podemos compreender o que se apresenta, e decidir, conscientemente, por nossas tendências ou utilizar o que se apresenta para nos conhecermos. 

O cansaço

Ao partirmos dessa observação, veremos que todo o nosso cansaço é mental, é de processar ideias, comparar com o passado, e tirar conclusões sobre. E, numa postura defensiva, tentar fazer com que suas estratégias para provar coisas que  sejam válidas. 

No entanto, assim como ao estarmos cansados fisicamente não buscamos mais atividades físicas para descansar, na mente o processo é o mesmo. Não nos livraremos desse cansaço mental aumentando o nível de processamento de informações, mas sim, de buscar observar, sem julgar, e sem fazer esse mecanismo de processar informações. 

Como dissemos, é a partir da observação despretensiosa poderemos observar que há  diferença basal entre ser e pensar e que, nossas tendências cansativas no nível da mente e das expressividades estão baseadas em crenças pensadas e não em atributos naturais e imutáveis, como explicaram. 

Com essa constatação podemos decidir o que queremos, então, atender. 

“Se vamos atender ao nossos atributos naturais e, com isso, alcançar a verdadeira espontaneidade ou se vamos nos render a nossas tendências baseadas nessas crenças”, disseram Kaw Yin e Yan Yin. 

Lembrando que agir em cima de crenças que geram nossas especificidades é cansativo, pelos seguintes motivos: 

Cansa porque exige um investimento em defesas do que não nos pertence e não corresponde aos nossos reais anseios.

Cansa por nos colocar em uma postura que nos faz viver em constante estado de contrariedade com nossa real vontade de amar e de sermos amados por todos que compõem a unidade do que somos entre todos e com Deus.

Cansa porque exige que estejamos em constante estado de controle, 

porque o fluxo natural do contexto, desde ao mais próximo até os universais, não correspondem a todas as expectativas percebidas no consciente de quem decidiu sozinho por metas contraditórias.

A solução 

Busque, antes de tudo, busque um interesse genuíno pelo contexto e por todas as pessoas dentro dele. 

“Você chega num lugar olha, deixa suas especificidades de lado, olha o contexto e se interesse pelo contexto. Busque o Amor em você, e que faz você ter interesse por todos os contextos, e por todas as pessoas, e que faz com que você queira compreendê-las e ajudá-las”, incentivou Kaw Yin. 

Essa observação gera abertura para receber inspirações que estão fora das especificidades individuais, e nos coloca em contato com o fluxo natural da vida, nos fazendo compreender o que precisa ser feito em cada contexto. 

Com isso, cabe-nos o segundo passo que é o decisão determinada e incorruptível pelo desenvolvimento da confiança, para podermos ver o que está além das nossas crenças, e pode nos trazer um nova visão sobre o mundo, sobre a vida, sobre as relações, na certeza de que não estamos sozinhos nesse contexto. 

Para compreender mais o assunto, assista o programa na íntegra. 

IMERSÃO

Workshop: A Verdade Presencial®

13 e 14 de Janeiro | Sábado e Domingo

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