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A Função do Corpo

Kaw Yin e Yan Yin

Kaw Yin e Yan Yin

Fundadores da Coexiste

Roteiro do episódio #231 – A Função do Corpo, do podcast Não Dá Para Desouvir, com Kaw Yin e Yan Yin.

Hoje vamos falar de um assunto que mais cedo ou mais tarde, todos buscarão compreender, visto que, todos que transitam por esse mundo se utilizando de uma imagem que chamamos de corpo, estabelecem uma função para essa imagem, independente da consciência que tenham da decisão que tomaram sobre esse assunto.

Para ver que isso está ocorrendo é só observar os movimentos dessas imagens e perceber que um corpo não se movimentaria sozinho, sem que um ser vivo se disponha a comandá-lo.
Isso não é difícil de ver, pois seria muito estranho admitir que um corpo se mexe sozinho. Seria realmente assustador, pois não haveria uma explicação lógica para isso.

Quando percebemos algo, buscamos algum significado, para sabermos como nos relacionarmos com isso. Quando nossos sentidos detectam a presença de um corpo em nosso ambiente, sabemos que há alguém ali, manifestando algum tipo de intenção. Todos os movimentos dos corpos que vemos manifestam intenções.

Ao observarmos esses movimentos, também queremos saber sobre essas intenções demonstradas nesses movimentos e o quanto elas podem interferir ou não em nossos projetos que também são carregados de intenções manifestadas no corpo que estamos utilizando.

Isso significa que não estamos presenciando corpos, mas manifestações de intenções baseadas em projetos articulados por alguém que se utiliza de um corpo para executar esses projetos e torná-los perceptíveis aos sentidos de todos que estão compartilhando o cenário em que estão.

Isso realmente ocorre e todos notam que isso está acontecendo, visto que, todos assumem posturas diante dessas manifestações, fazendo julgamentos expressos ou reservados, gerando concordâncias, discordâncias ou desconsiderando essas expressões, podendo, inclusive, contribuir ou se defender dessas manifestações.

Visto isso, podemos falar mais objetivamente sobre o assunto.
Há algumas considerações básicas a serem feitas e admitidas a partir disso, para que possamos tornar esse assunto consistente e útil.
Precisamos admitir, a partir dessas observações, algumas coisas como:
Não somos um corpo, mas nos utilizamos de um corpo para manifestar nossas intenções e todos fazem isso.

Se não somos um corpo, não podemos definir a nossa existência e nossos atributos, levando em conta a natureza e os atributos de um corpo.
O corpo precisa ser considerado a partir da natureza e dos atributos dos corpos e o ser que comanda esses corpos precisa ser considerado pela natureza e pelos atributos do ser.

Portanto, precisamos ficar atentos se estamos manifestando intenções a partir do ser que somos ou se estamos manifestando um equívoco de percepção sobre nós mesmos, confundindo os atributos do corpo com os atributos do ser que somos.

Se estamos comandando um corpo, precisamos expressar, através desse corpo, as reais intenções vindas da real natureza do que somos.
Precisamos estar certos do que somos para que possamos manifestar através do corpo a nossa consciência da nossa real identidade.

Se estamos sentindo falta de contato com o que somos, estamos expressando isso também. Se estamos nos confundindo com o corpo, estamos manifestando o medo decorrente de nos vermos como corpos vulneráveis e mortais, suscetíveis a todo tipo de ameaças vindas do meio que vemos como externo ao corpo.

Se queremos transcender o medo e se queremos viver como realmente somos, precisamos compreender, aceitar e viver a partir do reconhecimento da nossa real função no mundo e da real função do corpo que comandamos a partir do que acreditamos sobre nós.

Jesus se manifestou no mundo através de um corpo como todos os seres humanos fazem. A diferença está apenas na demonstração de como ele via a si mesmo e como os seres humanos se vêem. Jesus manifestou, através do corpo, a verdade sobre o ser que ele é, e os seres humanos manifestam, através do corpo, o que acreditam equivocadamente sobre o que são.

Jesus deu ao corpo a função de corpo e, ao Ser, a função do Ser tal qual Deus o criou. Jesus aceitou para si o pensamento de Deus sobre Sua Criação. Jesus se identificou plenamente com o Espírito Santo que é o pensamento de Deus que está em nossa mente, para que possamos nos orientar a partir do que somos, conforme Deus nos criou.

Se queremos a paz interna, precisamos ter contato com o que somos e assumir o que somos. A partir da consciência do que somos, podemos então dar ao corpo a sua real e santa função de manifestar, no mundo, a verdade sobre nós, seguindo a orientação de Deus que está totalmente disponível em nossa mente, assim como fez Jesus.

Jesus é uma verdadeira referência do caminho para encontrar a paz interna e em nossos relacionamentos. Como ele mesmo disse aos seres humanos, precisamos utilizá-lo como referência do caminho para a retomada da consciência do que somos.
Jesus alcançou o que todos alcançarão mais cedo ou mais tarde.

Jesus está totalmente disponível para compartilhar suas conquistas com todos que transitam nessas experiências do mundo, e que manifestam em corpos o que acreditam. Todos os conflitos humanos são apenas demonstrações de equívocos entre o que somos e o que acreditamos sobre nós e manifestamos em corpos.

Precisamos nos lembrar do que somos e nos utilizarmos de um corpo para demonstrar o que somos. Essa é a nossa real função no mundo do tempo e do espaço. O tempo e o espaço são apenas oportunidades cenográficas para que possamos resgatar nossa consciência sobre o que somos e podermos compartilhar isso com o mundo, dando ao corpo a santa função da comunicação da verdade.

Bocas falando a verdade para ouvidos, gerando intercâmbios com as mentes que equivocadamente se vêem separadas. Esse é o cenário que precisamos construir no mundo para restabelecermos a paz na mente e nos corações. Corpos demonstrando a verdade sobre quem está no comando de todos os movimentos. Esse é o cenário feliz que trará a plena consciência da relação entre Deus e suas criações que, amorosamente retornam para casa em paz.

Caminhemos então por esse mundo de forma consciente, consistente e verdadeiramente útil, treinando essa nova postura assumindo o que somos e dando ao corpo a sua verdadeira função de compartilhar a verdade do que somos em unidade entre todos e com Deus.

IMERSÃO

Workshop: A Verdade Presencial®

13 e 14 de Janeiro | Sábado e Domingo

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