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Como resgatar o Amor Próprio definitivamente

Kaw Yin e Yan Yin

Kaw Yin e Yan Yin

Fundadores da Coexiste
Amor Próprio podcast Não dá para desouvir

Roteiro do episódio#60  “Amor Próprio”,  do podcast Não Dá Para Desouvir, com Kaw Yin e Yan Yin:

O tema de hoje é um dos assuntos mais falados nesse universo do autoconhecimento. Já é sabido que gostar de si mesmo é ponto fundamental para se alcançar a tão desejada consciência plena e é por isso que hoje vamos falar sobre AMOR PRÓPRIO.

Todos sentem e falam… “Preciso me Amar”, ou “Você precisa se amar mais, miga”, “Se valoriza”, e as pessoas falam isso num momento em que você está se sentindo um lixo. O que fazer? Como gostar de si mesmo num passe de mágica? Só por que alguém está sugerindo? 

Como é possível? Afinal, as pessoas comumente não gostam de si mesmas por que elas se sentem erradas, culpadas, rejeitáveis, inconvenientes, não importantes, enfim… Como transformar sensações desse tipo em Amor. Amor por si mesmo. Seja a pessoa fazer isso consigo mesma ou ajudar alguém a substituir essas sensações destrutivas por sensações de carinho e cuidado por si mesmo… como fazer isso? 

Pois é… não é tão simples assim. 

A baixa autoestima é a sensação mais identificada na sociedade e isso tem uma razão. A falta de consciência sobre a própria existência causa a ausência da percepção da própria importância e significância no mundo. Não há como alguém amar a si mesmo sem conhecer o Amor. E só conhecendo a Verdade sobre a Existência é que possível o contato com o Amor.

Eu fico até sensibilizada, sabe? Por que são muitos, muitos os esforços no mundo para que as pessoas se gostem um pouquinho mais, só que há algo na base da mentalidade humana que não deixa, e corrigir isso realmente não é tão simples assim.

Existem duas maneiras de conseguir essa transformação na mente de qualquer pessoa. E as duas exigem necessariamente outras pessoas. 

Se você quer gostar mais de você, aumentar sua autoestima, a primeira coisa que você deve fazer é olhar pra fora, tirar um pouco o foco das suas sensações sobre si mesmo e começar a olhar os outros. OLHAR PARA AMAR. Isso mesmo, você só vai aprender a amar a si mesmo na medida em que vai desenvolvendo o AMOR pelas pessoas. E o mais importante: POR TODAS AS PESSOAS IGUALMENTE, INDISCRIMINADAMENTE. Quanto mais você se abrir para gostar das pessoas, sem diferenças, sem distinção, sem preferências, mais você se torna apto para Amar a si mesmo. 

Agora, se você quer ajudar alguém a gostar de si mesmo, não vai adiantar você ficar falando que a pessoa precisa se gostar, se amar, reconhecer seu valor, precisa isso ou precisa aquilo. A única coisa que funciona nesse caso, assim como em qualquer processo de aprendizado humano na área consciencial, é a demonstração. 

Demonstrar para ensinar

 

Só a demonstração pode salvar alguém da crença de que não merece ser amado. 

Mas que demonstração é essa? Simples: demonstrações de Amor.

Para ajudar alguém, você tem que AMAR profundamente e incondicionalmente essa pessoa, independente do que ela pense, faça ou fale, independente do comportamento dela, independente do que você pensa sobre o comportamento ou sobre os pensamentos dela, você tem que Amá-la, dia após dia, ininterruptamente, até que não sobre nenhum argumento mais na mente dela sobre o quão ela não merece ser amada. 

Seu Amor vai estraçalhar todos os conceitos, argumentos e justificativas que a pessoa usa para se convencer que ela não é digna de ser amada, e quando ela menos perceber, ela estará sendo mais cuidadosa com ela, e com os outros, sendo mais carinhosa com ela e com os outros, gostando mais dela e dos outros. Essa pessoa que você amou incondicionalmente, vai aprender pela vivência pura, o quanto ela merece ser amada, e consequentemente vai estender isso ao seu entorno. 

Amar a si mesmo é trazer para si a vontade de se lembrar de si mesmo.

É decidir pela cura de todas as ilusões sobre si mesmo.

É aprender a confiar em tudo o que chega na certeza de que tudo está à sua disposição para que a relembrança da sua condição perfeita seja alcançada.

O que significa isso na prática?

 

Significa que você precisa saber mais sobre o Amor.

Você precisa ficar mais perto do Amor e mais longe do medo.

Você precisa descobrir o que está escondendo o seu amor que é a sua condição natural.

Quando você olha para o mundo, você percebe imagens, sons e movimentos que você não sabe o que significam. Porém, você acredita que sabe e imediatamente julga o que seja e o que estão fazendo no cenário. 

Você vê um mundo de coisas separadas, você vê pessoas que são diferentes de você, que pensam diferente de você, que querem coisas para si mesmas, sem que o que você quer esteja sendo considerado por elas, porque elas buscam o que querem para si mesmas.

Essa é a sua visão dos cenários e, diante disso, você defende os seus interesses como sendo separados dos interesses de qualquer outra pessoa.

Essa postura separada pelos interesses pessoais colocam as pessoas em estado de medo, solidão, rejeição, individualismo, autocentramento e todas as demais decorrências de uma busca individual por necessidades individuais e separadas.

Quem se vê assim, precisa de ajuda. Precisa desenvolver uma outra forma de olhar para a vida e para tudo o que percebe como sendo fora ou dentro de si mesmo. 

Precisa de referências de amor. O amor é a decorrência natural da visão da unidade da vida. É algo que precisa ser demonstrado para quem foi treinado no mundo em meio a interesses separados e concorrentes.

Essa nova visão precisa ser desenvolvida para que, gradativamente possa trazer a Verdade sobre tudo e sobre si mesmo.

A Verdade que faz a pessoa ver que essa forma separada e individual de viver não lhe pertence, é uma condição aprendida que aprisiona e distância as pessoas de si mesmas e, consequentemente, dos relacionamentos verdadeiros, pois todas as relações, vistas como separadas, são artificiais e conflitantes em sua própria natureza.

Enquanto isso não é resolvido, não é possível amar a si mesmo porque não é possível o contato com o Amor que fica escondido pelo medo, pela defesa e pela rejeição.

Somente a partir de um real interesse pelos outros, pode-se desenvolver uma autoestima elevada, pois esse é o nosso natural e quanto mais vamos nos aproximando do nosso estado natural, mais vamos nos gostando, pois é a forma de parar de mentir sobre si mesmo e de reconhecer a sua real importância no contexto.

Para que isso aconteça, é necessário referências de que isso existe e é possível ser alcançado.

Quem aprendeu a se amar, precisa demonstrar isso para ensinar que amar a si mesmo é possível e, dessa forma, trazer para outros e para o mundo uma nova visão que pode sim permitir que outras pessoas passem a se ver verdadeiramente através do seu amor por elas.

Para ensinar que o Amor por si mesmo é possível, é imprescindível amar a quem se quer ensinar. É necessário fazer a pessoa se ver pelos seus olhos amorosos para que ela passe a se lembrar do Amor que ela tem dentro de si e que pode transmitir também a outros, e somente quando ela transmitir a outros o que recebeu de você, que ela vai reconhecer o seu próprio real valor e amar a si mesma.

Amor e Relacionamento

 

Resumindo, para Amar é preciso se relacionar. Sem relacionamento não há AMOR, nem por si mesmo, nem pelos outros. 

O relacionamento é a porta para o contato verdadeiro com o AMOR. O autocentramento e o isolamento apenas levam as pessoas ao medo. 

Portanto, abra sua mente e seu coração para simplesmente gostar. Gostar sem motivo, sem trocas, sem barganhas… apenas gostar. Voluntariamente goste, goste de tudo, goste de todos, apenas goste… e você verá suas sensações se transformando definitivamente, e verá igualmente o mundo se transformar a sua volta.

Ok, amores? Fiquem com Deus, na certeza que somos plenamente amados por Deus, e que podemos viver esse Amor e estender esse Amor à todos e ao mundo. 

 

 

 

 

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