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Um podcast que mostra o quanto as pessoas são incríveis

Redação Coexiste

Redação Coexiste

As respostas para todas as questões de caráter existencial.
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Do propósito de mostrar ao mundo o quanto ao parar para conversar com alguém você vê que aquela pessoa é incrível, de verdade, qualquer pessoa que seja, nasceu o podcast CháBlau. Criado, produzido, editado, apresentado e conduzido pelo Léo Fernandes, o podcast completou essa semana 40 episódios. Sendo que os episódios 37, 38 e 39 contaram as histórias do Kaw Yin, da Yan Yin, e do encontro deles que resultou na criação da Coexiste

Os podcasts com eles estão incríveis, dá para ter contato com a trajetória de cada um deles, e compreender as vivências, escolhas e decisões que os trouxeram até aqui, que além de admirável, são muito inspiradoras. 

Ah, o Léo também é aluno aqui da Coexiste, e faz parte da equipe de produção audiovisual da Coexiste, fotografando, filmando, editando vídeos. Ele está no curso há 7 anos, e já atua como professor, acompanhando tutores e alunos, e faz parte do treinamento mais avançado, que é o xeque-mate.

Coexiste Blog: Como começou o projeto do CháBlau? 

Léo: O CháBlau nasceu em março de 2020, ele vai completar 1 ano. Eu sempre escutei podcast, escuto podcast há uns 10 anos, sempre gostei porque eu morava em Jundiaí, andava de ônibus e trem e ficava muito tempo sozinho, e o podcast me ajudava a aprender, eu ouvia podcasts sobre fotografia, sobre empreendedorismo, e sobre cultura nerd. E usava também os programas A Verdade Está No Ar como podcast, baixava os áudios e ia escutando. Sempre gostei de ouvir, e achava que os podcasts me faziam companhia. 

E no audiovisual comecei com fotografia, eu tinha uma ideia de fazer um canal de youtube que ia se chamar Antes dos terços, que era uma proposta de falar sobre o que se sente, o que se pensa antes de fotografar, antes de se aplicar as técnicas e as regras.. A ideia era ser um canal de estudo, e essa ideia ficou muito tempo na gaveta, e no final de 2019, eu fiz os exercícios do livro O caminho do artista , e um dos exercícios era relembrar projetos antigos ou criar um novo. E eu já tinha feito alguns cursos, palestras sobre podcasts, e resolvi criar um podcast sobre o tema. Chamei uma amiga que também fotografava, só que nunca dava certo, e vi que falar sobre esse tema seria limitado. 

Aí veio a ideia de entrevistar pessoas, e o dar o nome de CháBlau, que é uma expressão que eu uso muito. Aí teve um dia em que eu estava na Coexiste, antes da pandemia, e eu estava esperando para fazer professoria, e a Carol Rojo estava esperando também. E aí resolvi convidá-la, e a gente gravou naquela hora mesma, e o roteiro nasceu naquela hora, fui meio perguntando sobre a vida dela, e  quanto ensinamento, quanta coisa legal!!

Esse foi o piloto, que teve meia hora, a gente gravou, eu até comecei a editar, mas ainda ficou na gaveta o projeto. Isso foi em fevereiro. 

Aí em março veio a pandemia, e todo mundo precisou ficar em casa. E um clima de medo, de insegurança, e pensei que aquilo que eu tinha gravado seria importante para as pessoas, e comecei a dar uma corrida com a edição, e pedi para o Lukaz e fazer a vinheta, e lancei em março mesmo. Só recebi feedback legal, e as pessoas falando “nunca deixe de fazer isso!”.  E na situação de quarentena, fazendo home office, encontrei mais tempo para fazer isso, já que o CháBlau eu faço nas minhas horas vagas. 

O segundo episódio foi com meu primo, e quando eu gravei, vi que eu nunca tinha conversado mesmo com ele, e descobri coisas incríveis que ele viveu. E pensei que o CháBlau poderia ajudar as pessoas no contexto de quarentena, no sentido de ajudar as pessoas a conhecerem as pessoas que estão perto, entender o que elas pensam, sentem. Converse com a sua mãe, sobre o que ela viveu, o que ela queria. 

A cada episódio eu fui aprendendo a como lidar com a entrevista, hoje em dia penso que é um projeto importante para as pessoas, tanto para quem ouve, quanto para quem é entrevistado, minha ideia é ser um holofote para as pessoas. 

Coexiste Blog: O que você mais gosta em relação ao CháBlau? 

Léo: Eu acho que eu gosto da sensação das pessoas escutando o resultado final. Tem um conjunto de coisas, e me dedico muito a entrar na história da pessoa, e trazer elementos que ajudem a quem ouve entrar nessa história comigo. Eu gosto de entrar na história da pessoa e de ver quem escuta o podcast usufruindo do resultado final. 

Coexiste Blog: O que você tem aprendido sobre esse trabalho? 

Léo: Uma coisa que eu tenho aprendido muito a ser um comunicador, um apresentador, o Cauê [Ferreira, preparador vocal, que também foi entrevistado no CháBlau] me ajudou muito nesse sentido, fui aprendendo a como pensar numa pergunta que fosse clara. E isso me ajuda a tirar o melhor do entrevistado, e muitas vezes essa pessoa não sabe como se expressar, e ela só precisa de uma ajuda. 

Além disso, o CháBlau me permite sentir muitas coisas legais, me ajuda muito no meu processo, é quase uma terapia para mim conversar com as pessoas, me faz lembrar coisas da minha trajetória. E tenho aprendido muito sobre compaixão, de como entrar na história da pessoa, e entender o contexto das pessoas. Fora que eu tenho conversado com as pessoas que me ajudara muito no meu caminho, e é uma forma de expressar a minha gratidão, de compartilhar elas com o mundo. 

Coexiste Blog: O que te faz escolher os entrevistados? Qual seu critério? 

Léo: No começo eu ficava muito atento, a quem aparecia, surgia numa conversa, vinha à minha mente, e conforme foi passando, eu fui entendendo que é importante ter uma certa programação para não ser sempre a mesma coisa. Só estou entrevistando meninas, ou só amigos. Aí tenho tentado buscar histórias variadas, pessoas diferentes, outros podcasters, enfim, meio assim. 

Coexiste Blog: Como foi fazer o podcast com Kaw Yin e Yan Yin, sobre eles e sobre a Coexiste? 

Léo: É uma coisa que eu sempre quis fazer, mas eu via que precisava de uma certa estrutura, de uma certa logística, porque é muito difícil gravar com um, e não com o outro. E seria muito difícil de fazer uma semana, editar. Aí encerrei a primeira temporada, descansei, estruturei coisas que eu precisava como site e tal, e aí pensei: “agora posso gravar com Kaw Yin e Yan Yin, e ter uma programação prévia, e deu tudo certo. 

Foi sensacional!! E pra mim na pegada de retribuir muito do que eles me entregaram e entregam. Foi muito emocionante, no final foi arrebatador a emoção, de mostrar para o mundo a história de pessoas tão inocentes, tão dedicadas em mostrar que está tudo bem. Nosso trampo na Coexiste é tão bonito e tão sincero!!  Foi muito emocionante o desfecho dessa série de três episódios.

E ficou muito mais evidente para mim o lance de você conhecer uma pessoa, e rotular, colocá-la numa caixinha. “Ah, esses são Kaw Yin e Yan Yin”, e aí quando você pára para conhecer a história, acabei conhecendo a trajetória, que trouxe muito mais pra perto de mim esse lugar e entender que tem um processo. Não é de uma hora para outra que a pessoa chega nesse lugar, mas quais decisões te levam para isso. 

Coexiste Blog: Como é ajudar a contar essas histórias todas para as pessoas? 

Léo: Eu me sinto sendo uma ponte mesmo, e é uma coisa que eu fico muito de olho, para não pender para nenhum dos lados, eu quero que as pessoas entendam o conteúdo, e se eu entrar numa postura de ouvinte, eu vou deixar de ser eu, mas se eu entrar muito junto com entrevistado, eu posso perder o ouvinte, e procuro ir contextualizando a história, e vou entendendo o que precisa esclarecer mais. A pessoa que estou entrevistando quer falar algo importante e verdadeiro, e preciso ir lá com ela, colocar luz nisso.

Daí eu acho que a questão da linearidade entra com uma função didática. Eu acho que todo episódio é uma desculpa esfarrapada para a pergunta final. As pessoas querem falar. As pessoas morrem sem conseguir dizer o que elas querem falar pro mundo. Eu me sensibilizo muito com isso, as pessoas têm tanto pra falar, e ninguém pergunta. É impressionante que quando acaba a entrevista, tirando Kaw Yin e Yan Yin, porque eles já compartilham o que pensam com o mundo, todas as pessoas se sentem aliviadas, pronto falei. O final do CháBlau é um momento muito incrível, de entrega. e fico muito feliz, de isso estar disponível para pessoas. 

P.S: Ah, as professoras da Coexiste Teatro também já foram entrevistadas no CháBlau, confira aqui as entrevistas delas:

CháBlau com Carol Triguis

CháBlau com a Pri Carvalho  

E se der uma olhada nos episódios vai encontrar uma galera da equipe, e de alunos. É uma delícia de ouvir! 🙂 

IMERSÃO

Workshop: A Verdade Presencial®

13 e 14 de Janeiro | Sábado e Domingo

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