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Coloque Deus nos seus dias e nas suas relações

Redação Coexiste

Redação Coexiste

As respostas para todas as questões de caráter existencial.
Colocar Deus nos dias

Quando se pensa em colocar Deus nos seus dias e nas suas relações, nem sempre é fácil compreender a abrangência disso e o quanto isso é fundamental para se alcançar o que tanto almejamos no trânsito por este mundo: a felicidade, a realização. 

Acostumados a uma vida compartimentada em áreas, Deus geralmente ocupa a esfera da espiritualidade, da religião, de algo que pode ser lembrado em algum momento, mas que no dia a dia, na prática, na hora de trabalhar, de pagar uma conta, de sair pra dançar, de conversar com alguém, parece que são assuntos aos quais Ele não pertence. Se falar em ciência, então, a velha dicotomia histórica parece distanciar ainda mais. 

Ou, então, Deus pode ser entendido como algo ou alguém que estabelece regras, e condena ou aprova de acordo com o que é feito.  

Diante dessas ideias e sensações que nos rondam quando a pauta é Deus, como então compreender o que é colocar Deus nos nossos dias? E mais ainda, o que torna isso tão fundamental em nossos dias?

E se você soubesse que Deus tem a ver com um trânsito objetivo e assertivo pelo mundo? Que tem a ver com saber o que falar e fazer em cada cena, com cada pessoa, de forma precisa, sem defesas, medo, interesses? Que tem a ver com o fim dos conflitos de toda ordem? Que tem a ver com Amor e compreensão? Que tem a ver com liberdade e aceitação, o tempo todo, de todos? Você se interessaria por praticar isso? 

Em uma conversa com Kaw Yin e Yan Yin, fundadores da Coexiste e criadores do curso A Verdade Presencial, eles explicam por que é tão fundamental colocar Deus nos nossos dias, mais do que respirar até. Pois é. Essa é a relevância. 

A importância de colocar Deus em seus dias e nas suas relações

Colocar Deus em nossos dias e nossas relações. Por que? 

Kaw Yin:  Por que colocar Deus nos seus dias e nas suas relações? Se eu devolvesse a pergunta, e falasse assim: por que respirar? Seria muito mais fácil você parar de respirar do que não colocar Deus nas suas relações. Embora as pessoas não percebam o quanto isso acontece de fato. É que as pessoas não sabem o quanto elas passam mal por causa disso. Se elas soubessem da consequência de não colocar Deus nos dias, elas priorizariam isso antes de qualquer coisa. 

Yan Yin: Por que colocar Deus nas relações e nos dias? É muito simples. As pessoas querem Amor nas relações. As pessoas querem Amor nos dias, as pessoas querem Amor no trabalho, querem Amor nas tarefas. As pessoas querem ser felizes, querem se sentir felizes fazendo as coisas, se sentir felizes se relacionando. Elas querem sentir felicidade, elas querem sentir companheirismo, as pessoas não gostam de sentir solidão, percebe? E todas essas coisas: Amor, felicidade, gratidão, só é possível com Deus. 

Não colocar Deus nas relações é o mesmo que dizer que você não vai colocar Amor nas relações. Ninguém quer isso. Ninguém quer uma relação sem Amor. Uma relação sem Amor é uma relação que tem as sensações contrárias do Amor, é uma relação que tem raiva, que tem vingança, que tem cobrança, controle, dependência, que tem medo. 

Por que colocar Deus? Porque só colocando Deus que você vai ter as relações que você almeja ter, só colocando Deus é que você vai ter os dias que você busca ter. 

Sabe, as pessoas trabalham tanto, estudam tanto, se dedicam para ter sensações relativas a Deus, sensações relativas à presença de Deus. Então, tudo o que se busca no mundo não vai ser possível sem Deus. É por isso. Para quê? Pra você conseguir tudo o que você quer no que você chama de sua vida. Não ter Deus nas relações é não ter Amor. Por isso que é tão base quanto respirar. 

Coloque Deus nos seus dias
Kaw Yin e Yan Yin, fundadores da Coexiste, ensinam a razão fundamental para se colocar Deus nos nossos dias e nas nossas relações: “todos querem Amor. Sem Deus, o Amor não é possível”. Foto: Coexiste

Kaw Yin: O Amor não acontece nas relações por uma coisa que vem antes ainda. O fato é que o Amor é natural na Vida, não é uma coisa que a gente escolhe sentir ou não, como se fosse uma opção “hoje eu vou comer arroz e feijão, ou macarronada”. Para fazer a escolha de sentir Amor ou não, você precisa escolher antes se você quer ter contato com sua existência ou não. Não tem como ter contato com a realidade da sua existência e não sentir Amor. Porque a existência é eminentemente Amor, ela não é outra coisa. Então, quando a pessoa não está sentindo Amor, ela não está sentindo a si mesma. 

Yan Yin: Entrar em contato com sua própria existência é entrar em contato com Deus, necessariamente, porque você vai entrar em contato com a Fonte da existência.

Kaw Yin: Não dá para entrar em contato com você e não entrar em contato com Deus, porque você nunca vai saber onde começa Deus e termina você, ou vice-versa. A sua existência é uma extensão da existência de Deus, então, se você não está se ligando da existência de Deus nos seus dias é porque você não está se ligando da sua existência nos seus dias. Aí você pode pensar:  “como isso pode ser assim? Como eu posso não ter uma conexão com a minha existência nos meus dias? Como isso é possível?”. 

Você existe, a gente existe, e isso não tem alteração, não há um momento em que a gente não exista, a gente existe todo o tempo. Agora, tem um detalhe que é: você existe e pensa coisas. 

Quando eu falo: “eu estou pensando em algo”, eu estou colocando o meu pensamento em algo. Se esse algo onde eu estou colocando o meu pensamento é a minha existência, então eu estou com o meu pensamento focado na minha existência. Se esse algo é uma coisa que inventei, então eu estou focando o meu pensamento em algo que eu inventei e enquanto eu coloco o meu pensamento em algo que eu inventei, eu esqueço de colocar o meu pensamento na minha existência. E na minha existência está Deus. Não é que eu deixo de existir, mas eu fico sem estar em contato com o fato de que eu existo. É como se eu inventasse uma coisa e chamasse essa coisa de existência para tentar suprir o fato de que eu não estou olhando para minha existência. Como se eu tentasse fazer uma existência fake que tentasse suprir o fato de que eu existo. E aí eu fico brincando de ser essa existência fake. 

Só que, enquanto eu estou brincando disso, eu fico ausente dos atributos, e das condições da minha existência como ela é mesmo,enquanto eu fico focando nessa existência fake eu me confundo com ela, e começo a achar que eu virei essa existência fake, e eu assumo pra mim os atributos dessa existência fake que eu inventei. 

Eu me identifico com esses atributos que eu inventei e começo a sentir as decorrências dos atributos que eu inventei como se eles fossem reais. Começo a dar realidade para isso, e começo a sentir isso. Então, se eu invento que esse fake é triste, aí eu sinto tristeza. Se eu invento que esse fake é carente, eu sinto carência. Mas é uma sensação que eu estou inventando, porque se eu tiver contato, se eu parar de olhar para esse fake e olhar para a minha existência eu vou ver que a tristeza, a carência, o medo não pertencem à minha existência, e não pertencem à minha existência onde Deus está. 

Então colocar Deus na minha vida, nas minhas relações, nos meus dias é, antes de olhar para algo, buscar Deus e minha existência onde ela está, e aí eu vou sentir coisas relativas à minha existência, relativas à Vida como ela é mesmo. E aí eu olho para as coisas do mundo, para as coisas que eu inventei, e elas não vão ter o mesmo significado que elas tinham antes para mim. Porque se eu olhar a partir do que eu sou, eu vou descobrir que essas coisas que eu inventei são invenções. E que não foi só eu que inventei, mas todo mundo está compactuando dentro disso. 

Se você conseguir olhar pra tua existência onde está Deus e depois olhar para o mundo e as decorrências do mundo, através dessa conexão, você consegue compreender o que está acontecendo no mundo. Porque você começa a desfazer a sua identificação com as coisas com as quais você se identificou, e dentro disso, você consegue olhar para as coisas e resgatar o discernimento do que elas são. Porque quando você olha para o mundo a partir do fake de você, as coisas passam a ser o que você havia determinado que elas fossem. Mas quando você olha para você a partir de Deus, as coisas são vistas como elas são. Pensamentos que você teve sem consistência, e sem base da realidade e essas coisas não têm mais significado na realidade e não te afetam mais como te afetavam antes.    

Colocando Deus nos seus dias e nas suas relações você resgata o discernimento do que as cenas são, do que as relações são. Você resgata a possibilidade de compreender o que as relações são, compreender as pessoas, os comportamentos.

Se você conseguir olhar pra tua existência onde está Deus e depois olhar para o mundo e as decorrências do mundo, através dessa conexão, você consegue compreender o que está acontecendo no mundo.

Yan Yin: Por isso que não tem como não falar de Deus num curso existencial. Um curso existencial necessariamente vai falar da existência e aí você tem que falar da Fonte da existência, a gente tem que falar da Fonte da Vida, e necessariamente tem que falar de Deus. É impossível conquistar o sossego mental que se quer sem conhecer a Fonte da existência, sem conhecer Deus. É até estranho falar “coloque Deus nos seus dias”, Ele já está. Se não fosse a Fonte da Vida, você nem teria seus dias, entendeu? Mas trazer a consciência de que você não é separado de Deus e que a Fonte de Vida está te dando a Vida em todas as tarefas que você faz, em todas as suas relações, é resgatar esse contato. 

O que é, então, colocar Deus nos nossos dias? 

Yan Yin:Todo o processo que ele falou sobre gerar a compreensão de tudo o que acontece em todas as cenas. O que ele falou já está bem explicado o como é. 

Kaw Yin: Quando Sócrates falou “só sei que nada sei”, ele não estava brincando. É como eu me sinto. Eu chego numa cena, olho e a primeira coisa que eu tenho certeza é que eu não sei. E eu só vou saber se eu me conectar com o lugar da existência, onde está Deus, senão eu vou chutar, e começar a fazer julgamentos. No primeiro julgamento que você fizer, você entra em conflito, e isso não vai dar uma sensação de paz. Você vê uma cena, e chuta, e erra. Um julgamento equivocado. O que é um julgamento? É uma avaliação sobre os fatos, uma descrição. Se a descrição dos fatos que você está fazendo corresponde aos fatos, o seu julgamento está perfeito. Se o seu julgamento é incorreto, ele é inverídico, não corresponde aos fatos, você vai entrar em conflito, porque tem um lugar de você que tem essa sabedoria, mesmo que você não a acesse. Você é sábio na sua natureza. É como você falar assim: “eu não vou consultar a minha sabedoria original, onde está Deus, para poder fazer os julgamentos. Eu vou fazer os julgamentos com base no fake que eu inventei”. Quem está fazendo as análises é o fake, coisas com base no fake, serão avaliações falhas, imprecisas, e sugestionadas por interesses próprios desse fake. Esse fake tem uma concepção individual de existência, que é a primeira inverdade sobre a existência, porque a existência não é individual. 

A meta em colocar Deus nos dias e nas relações

Como ter a meta em colocar Deus em nossos dias nos ajuda? 

Kaw Yin: Quando você não coloca Deus na hora de se posicionar numa cena, você comete muitos equívocos, e isso te gera um conflito. Diante disso, colocar Deus nos seus dias te ajuda a ganhar discernimento. E no discernimento você ganha a paz, e sai do conflito.  Quando você sai do conflito, você tem uma visão clara das coisas, e, assim, consegue localizar qual é o posicionamento realista, objetivo, consistente, e contextualizado da sua presença e atender de forma precisa às demandas de cada momento, e isso te traz uma sensação muito grande de utilidade. 

Yan Yin: Quando você consegue colocar Deus nos seus dias e nas suas relações, você compartilha a Visão de Deus sobre as coisas. Você deixa de lado a sua visão condicionada, cheia de conceitos, de preconceitos, de regras, de normas, de cultura, e passa a ter uma visão muito isenta, muito limpa, numa postura de saber “qual é a verdade dessa situação?”. E a gente só consegue isso olhando junto com Deus. A gente não consegue ter uma visão perfeita, uma visão verdadeira de algo olhando através dos nossos filtros. Tendo essa visão verdadeira, aí vem isso que o Kaw Yin falou de você saber exatamente o que dizer, o que falar, se você tem que ficar quieto, se você tem que sorrir, se você tem que agir. Você vai ter uma ação totalmente pertinente, que é benéfica a todos os envolvidos ali, e vai ter a certeza de que está sendo útil, de estar no lugar que tem que estar, com as pessoas que tem que estar e fazendo o que tem que fazer. E isso traz muita paz, é uma sensação de estar cumprindo a sua função no mundo. É muita paz você não atuar sozinho no mundo. É muita paz você saber que está atuando junto com Deus o tempo todo. Você nunca mais vai ter essa sensação de não ser importante no mundo. 

Kaw Yin: O discernimento está diretamente ligado à amplitude da sua percepção. A percepção individual da personalidade é muito restrita ao que os sentidos físicos alcançam. Você não sabe o que está atrás da parede, o que vai acontecer daqui a meia hora, o que vai acontecer amanhã, daqui um ano, daqui a 10 anos, e as coisas não estão separadas. É um encadeamento de decorrências, né? Então, quando você toma uma atitude, parece que é uma atitude limitada a um contexto muito restrito, que a percepção entende como presencial. Para ter uma resposta exata, você precisaria ter uma visão, uma onisciência no tempo e no espaço que te dessem todas as premissas universais, para não correr o risco de alguma premissa ficar faltando, e a sua razão ficar furada. Pensar junto com Deus dá essa “leve” diferença entre a visão individual e a onisciência. 

É muita paz você não atuar sozinho no mundo. É muita paz você saber que está atuando junto com Deus o tempo todo. Você nunca mais vai ter essa sensação de não ser importante no mundo. 

Como alcançar este estado de ter uma visão com Deus?

Yan Yin: A primeira coisa é você ter a consciência de que não é algo a ser desenvolvido, masa ser permitido. É uma permissão, porque Deus já está aqui e os indivíduos ficam muito presos nos próprios pensamentos e não percebem a presença de Deus, a presença da Vida. Não percebem a própria existência. Então é mais uma permissão e uma mudança de foco do que um desenvolvimento. Na verdade, por exemplo, o curso que a gente faz é pra tirar as barreiras que impedem que você veja, porque a gente não vai desenvolver uma relação que já existe. A sua relação com Deus já existe e você só precisa tirar a venda e ver, é como se olhasse pro lado e visse que Deus está lá. Parte mais de uma permissão, de um querer, de começar a pensar nisso: “eu quero perceber Deus comigo. Eu quero ter Deus comigo. Eu quero decidir junto com Deus. Eu quero ver junto com Deus” e a partir daí as coisas começam a acontecer naturalmente. 

Para falar que você quer decidir com Deus você tem que abrir mão de controle, aí talvez você precise de um treinamento. Você não precisa de um treinamento para trazer Deus, mas para abandonar o controle. Como você tem muitos condicionamentos, precisa de um treinamento para desistir deles, mas todo o caminho é um caminho de relembrança, de consciência da conexão que você tem com Deus, que já existe. Com Deus e com todas as pessoas. Quando você começa a atuar junto com Deus, você começa a ter consciência da unidade, que todas as pessoas são o mesmo ser. 

Kaw Yin: Como nossa existência é junto com Deus, acontecem momentos em que você tem um vislumbre disso, uns insights. Às vezes você experimenta essa sensação num relacionamento, que por um momento te dá uma degustação desse contato, mas aí a distração do mundo te tira disso muito rapidamente. O ser humano não consegue ficar concentrado por muito tempo. Por isso tem um treinamento de você conseguir alongar ou repetir esses insights, você começa a se dedicar e esses momentos começam a ser mais constantes, e seu poder de concentração começa a aumentar.  Concentração no sentido de você olhar para as cenas e para as pessoas e conseguir observar durante um tempo. Antes de concluir qualquer coisa, você consegue observar de forma neutra, e ficar presente no aqui e agora sem se prender nos julgamentos com base no passado. Porque tudo o que as pessoas falam sobre as cenas são sempre conclusões feitas por processos analíticos onde elas buscam, no passado, as referências e premissas para conseguir identificar o que está acontecendo no momento. Mas o que está acontecendo no agora teria que ser visto no agora, porque o passado não está aqui. Se as pessoas conseguem aumentar esse tempo de ficar observando no agora sem ir para o passado, elas conseguem localizar o que está acontecendo agora. Eu estou aqui olhando o que está acontecendo agora, e olhando do presente, só que no presente você também está, se você não coloca o passado na sua mente, a sua mente fica presente. Quando a sua mente fica presente, ela se conecta com o eu sou. Eu sou quando? Eu sou sempre. Eternamente presente. Eu só me desconecto disso, do Eu Sou com Deus, quando eu trago o passado das minhas ilusões. Eu trago as referências que eu montei no passado, e não olho para cá para saber exatamente o que é isso agora. Porque agora, se eu ficar no presente Eu Sou com Deus. 

Yan Yin: Isso é muito importante. Trazer o estado de presença. O estado de presença é o estado em Deus. Você não fica preso na sua memória. 

Kaw Yin: Você vê uma imagem se manifestando e diz: “é um homem, é um ser humano, é uma pessoa. É uma mulher. É uma mulher de 20 anos, de 30 anos”. Aí vê uma outra imagem pequenininha, e fala: “isso é uma criança, é uma menina,que deve ter uns cinco anos”. Mas todas essas referências estão no passado. As pessoas não conseguem olhar e ver uma imagem e falar “eu não sei o que estou vendo”. Imediatamente vem “é uma pessoa, é uma mulher, é um homem”. As pessoas classificam imediatamente. A mente tem uma conexão com o passado muito forte, porque todas essas classificações foram estabelecidas no passado. Você traz as classificações do passado para avaliar a cena ocorrente. Quando você olha algo, você não consegue dizer: “eu  não sei o que é isso”. Você pode olhar tudo o que está acontecendo agora e entender as imagens como expressividades que estão te contando o quê? Nesse exato momento essas expressividades estão me contando o quê? E você fica aqui e agora e não se deixa ir para o passado. Não é pessoa, não é mulher, não é copo, não é garrafa, não é mesa, não é cama, não é parede…

Yan Yin: Porque tudo isso é conceito. 

Kaw Yin: Não é carro, não é poste, não é nuvem, não é chuva. Não é algo triste, não é alguém alegre, não é alguém dando risada, não é alguém gritando. Eu fico olhando:  o que é isso? Agora eu na presença, eu presente, eu sou com Deus. Aí eu olho para tudo e vou conseguir uma resposta sem o passado. Sem o passado eu estou presente e Deus está comigo. 

Isso tem a ver com religião? 

Yan Yin: O que é a palavra religião? Religião vem de religar o homem a Deus, se for no sentido etimológico da palavra, a gente poderia dizer que sim, pois estamos fazendo esse trabalho de religar o homem a Deus e todo mundo que quer colocar Deus nos dias e nas relações precisa se religar a Deus. Porém não precisa de dogma, não tem regra, não é místico, não é misterioso e é muito perto de todo mundo. É muito realista e objetivo. Eu diria que não é uma religião no sentido do que as pessoas conhecem religião, mas tem a intenção primeira da religião. A primeira intenção antes de ser transformada em dogmas. Mas para você se religar a Deus você não precisa nada, é só você decidir por isso. 

Kaw Yin: A ciência não é diferente disso. A filosofia que foi a mãe de todas as ciências estava buscando explicações. Explicações do quê? De toda fenomenologia percebida pelos sentidos. E se você encontrar todas as explicações, elas vão te levar a Deus. A mente que pensa nas coisas separadamente não consegue unir as coisas, mas se você parar para pensar, conhecimento não é nem religioso, nem científico, nem pessoal, nem cultural. O conhecimento é contato com a realidade dos fatos. A pessoa percebeu isso quando estava rezando. A pessoa percebeu isso quando estava no laboratório. Não importa, se ela entrou em contato com o que é real, ela está fazendo uma experiência realista. Não precisa chamar nem de ciência, nem de religião. Nem de nada. Pode falar assim: eu sou realista. 

Como ter a certeza de estar fazendo isso? 

Yan Yin: É muito simples. Quando você está em paz, completamente em paz, independente do que aconteça, é muito provável que você esteja com Deus mesmo. Mas se acha que está com Deus e não está em paz, talvez seja um Deus que você inventou na sua mente, não a Fonte da Vida. Às vezes as pessoas acham que estão em contato com um Deus que concorda com ela, por ser um Deus idealizado por elas. Nós estamos falando da Fonte da Vida, que é a fonte da paz. Então eu acho que a paz é o balizador. 

Kaw Yin: Você gostaria de eternizar os seus momentos? Em que tipo de circunstância você gostaria de eternizar aquilo? Geralmente é quando você está em paz.  Então, toda vez que você está em contato com Deus, você optaria por eternizar isso, porque isso já é eterno. Todo instante de presença que você tem é um instante de eternidade, e você não teria nenhuma dúvida de que você gostaria de eternizar aquilo, porque já é eterno. Quando você tem Deus junto com você esse momento é uma degustação do eterno. E você não teria dúvidas de querer eternizá-lo. E eternizar esses momentos é não deixar que nada tire o foco da sua presença com Deus. Porque aí as distrações entram na frente e roubam o seu foco, e você começa a sentir coisas que você não gostaria de eternizar.  

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