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Infidelidade

Kaw Yin e Yan Yin

Kaw Yin e Yan Yin

Fundadores da Coexiste
infidelidade

Roteiro do episódio 77 – Infidelidade, do podcast Não Dá Para Desouvir, de Kaw Yin e Yan Yin

Oi, meus amores!!! Como estão vocês?

Gente, olha só o assunto que vamos falar hoje!! INFIDELIDADE!!!

Quando falamos a palavra infidelidade, logo vem à mente situações de casal, não é mesmo? Situações cotidianas de traição entre casais que juraram “fidelidade”, considerando que fidelidade seria apenas um combinado assim: “Você não vai se relacionar fisicamente nem se apaixonar por outra pessoa. Você só pode sentir atração por mim.”

Será que isso é fidelidade? Então significa que infidelidade é apenas a quebra de um combinado? Não tem a ver com Amor, nem com propósito, nem com Deus, nem com nada. Simplesmente quebrar um combinado. Um combinado que muitas vezes nem foi claro. Um combinado que, muitas vezes, estava apenas na cabeça de cada um. 

Então será mesmo que a sensação tão ruim que todos sentem quando se trata de infidelidade, vem de quebrar regras ou combinados? Será que realmente é só isso? 

Afinal, de onde vem essas sensações tão terríveis que acabamos deixando extravasar em cenas chamadas de traição ou infidelidade?

E que sensações são essas? Sensações de raiva, vingança, vontade de ataque, sensação de injustiça, sensação de perda, sensação de erro, medo, inconformismo, etc. São todas sensações comuns em cenas de infidelidade.

Agora… preste bem atenção. Essas sensações que foram faladas agora, (descritas acima), só estão presentes nessa situação específica? Ou são sensações que, inevitavelmente, acompanham seus dias? 

São sensações que, mais cedo ou mais tarde, acabam aparecendo em diversas situações diferentes, talvez cada uma em um momento, não necessariamente todas juntas, mas… sensações que acompanham o dia a dia de todos.

Então, já que são sensações tão presentes, será que não devemos olhar mais de perto para essas sensações e ver, de verdade, de onde elas vem?

Para olhar verdadeiramente para as coisas que sentimos, temos que admitir algumas verdades, ou algumas premissas verdadeiras que, se não fosse assim, não haveria solução para essas sensações indesejáveis. Se não fossem essas verdades, estaríamos fadados a conviver com oscilações emocionais, sem esperança de uma vida realmente feliz.

A primeira coisa a ser admitida é que todas as sensações partem de pensamentos. Portanto elas partem do interno, e não do externo.

A partir dessa premissa, é necessário então admitir que nenhum cenário, situação, ocorrência, evento ou pessoa são responsáveis por suas sensações. 

Não é o mundo que nos faz sentir coisas, mas sim o que nós decidimos pensar sobre tudo, sobre todos, e, principalmente, sobre nós mesmos.

Cada um sofre com os próprios pensamentos e não por conta dos pensamentos dos outros.

Estamos habituados a terceirizar a causa das nossas sensações. A terceirização é o principal fator que impede que possamos compreender o que sentimos, pois você coloca a causa no externo, fica se distraindo com a falsa causa do seu incômodo e não vai pesquisar a verdadeira causa, onde realmente deve ser corrigido.

As pseudos justificativas que sustentam o extravasar de sensações em qualquer situação, sustentam também os conflitos nas relações e no mundo. 

Ao parar de justificar no externo, começamos a olhar com mais seriedade e sinceridade para o conteúdo da nossa mente.

Se você começar a olhar com sinceridade para todas as sensações que você sente, e retirar a vontade de culpar alguém, você vai perceber que a raiva, por exemplo, que você está sentindo é em relação a você mesmo. 

Se você prestar muita atenção, você vai dizer: “Nossa, é raiva de mim mesmo!” ou vai perceber uma vontade de auto ataque, que se disfarça em vontade de atacar o outro, mas você vai acabar percebendo que nunca é o outro…

E, se você for mais fundo nessa pesquisa sincera, procurando a causa desse desgostar de si mesmo, você vai perceber que tudo parte de uma sensação de auto traição.

Como assim, né? Eu estou me autotraindo? 

Sim, a partir dessa auto observação você chega na constatação de que a única infidelidade possível é a infidelidade a si mesmo. 

Exatamente! Você descobrirá que, na verdade, a única pessoa que você julga realmente infiel a você é você mesmo, e essa sensação de infidelidade sua com você mesmo, você dá um jeito de justificar em alguém.

Mas o que é trair a si mesmo? Como assim eu estou sendo infiel a mim mesmo?

Na verdade é muito simples… Durante a sua história, você aceitou colocar na mente pensamentos muito contrários aos seus reais pensamentos. Esses pensamentos irreais, foram formando um conjunto de crenças que você se identificou e você entregou suas decisões, preferências e vontades para ele. 

Isso significa que você se esqueceu do seu jeito natural, real e verdadeiro de pensar, o que quer dizer que você se esqueceu de si mesmo e passou a defender ideias que não tem a ver com você. 

A partir da identificação com um sistema de pensamento falso, você passou a pensar, falar e agir de uma maneira falsa em relação a quem você realmente é. 

Você se sente falso e não concorda com suas próprias falas e atitudes. 

E muitas vezes você sente não gostar de si mesmo, o que também pode ser chamado de baixa auto-estima. Na verdade, você não gosta do sistema de pensamento falso ao qual você se identificou.

Além disso, todas as outras sensações decorrentes dessa infidelidade consigo mesmo, são sensações que, não necessariamente são vistas como resultados de infidelidade. 

Isso permite abrir ainda muito mais o leque de possibilidades de justificativas no cenário que passa a ser o palco de insatisfações infinitas, projetadas para o fim de justificar a mesma e única causa que, todos conhecem também como culpa, afinal, todos aqueles que traem são vistos facilmente como culpados. 

E você se vendo, mesmo que inconscientemente, como traidor, infiel de si mesmo e culpado, isto é, se esse que você julgou como traidor é você mesmo, você não deixará de se auto-penalizar, pois faz parte do seu sistema de crenças que todo culpado merece uma penalização. 

Então, ao final de uma observação muito sincera você percebe que, enquanto você se sentir traidor de si mesmo, enquanto você se sentir infiel aos seus reais pensamentos, infiel a quem você realmente é, você não vai se permitir ser Feliz. 

Pois é… é muito comum o movimento de auto sabotagem, ou autoboicote, como dizem, quando você não se sente merecedor da felicidade plena. Afinal, enquanto houver culpa ou sensação de falsidade na mente, você não vai deixar tudo ficar bem. 

Você vai colocar areia em alguma coisa, inventar histórias para sofrer, inventar perdas, danos, carências, para não deixar que tudo fique 100% bem.

Conhecem essa história? Já passaram por isso? 

Então está na hora de se auto-conhecer de verdade para recuperar a identificação com quem você realmente é e se sentir totalmente quite com você mesmo, na certeza de estar entregando ao mundo a Verdade sobre Você.

Afinal, uma coisa é certa: Você ama completamente quem você realmente é, e se sente totalmente digno da felicidade natural da Vida Criada por Deus.

Como sempre diz o Kaw Yin: “Existem 2 tipos de pessoas: aquelas que te amam e te admiram e aquelas que não te conhecem. E entre as pessoas que não te conhecem, está você mesmo. Quando você se conhecer, vai se apaixonar completamente por quem você é.”

Sim, e nessa condição, você vai sentir muita gratidão pela sua origem ou pela Fonte da sua Vida e da sua Existência, afinal, tudo é absolutamente perfeito, livre e eterno.

E assim, pleno de Gratidão, nós nos fixamos no propósito da existência, passamos a ser absolutamente fiéis à Vida que somos e à Deus, e dessa maneira aceitamos tudo o que a Vida tem a nos oferecer, aceitamos todo o “bom” que nos cabe, o tudo de bom, sabe? 

Aceitamos todas as dádivas que Deus sempre nos ofereceu e que não aceitávamos por falta de contato com a Verdade do que Somos,

Então aceitemos a Vida, aceitemos a beleza da Vida que Somos, aceitemos Deus e enfim, aceitemos a Felicidade da qual somos absolutamente dignos.

Ok, amores? Fiquem com Deus e até o próximo episódio! Estamos juntos em Deus.

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Workshop: A Verdade Presencial®

13 e 14 de Janeiro | Sábado e Domingo

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